segunda-feira, 14 de maio de 2012

O céu, como eu vejo.

Olhe para o céu. O que vê? Um todo, sem forma Aparentemente sem conteúdo Estado líquido, aéreo, gasoso e até sólido Cobre todo o mundo Todos os lugares Grande, poderoso, tenebroso ...Infinito É o mesmo seja onde for Para todos um que procuram ver Um céu está acima de nós

domingo, 11 de março de 2012

Noite de Natal

(lido no Natal 2011)

Fique de escrever um poema pra falar de amor
Mas só o que consigo pensar é no tempo
No tempo de quando era criança e no tempo de agora
Sei que o tempo é a distância entre um lugar e outro
A distância entre o ser criança e o agora
Mas o tempo mesmo é infinito, igual minha alma
Que quanto mais me aproximo dela, mais amo ela
Amar é diminuir as distâncias, é passar o tempo
Alma infinita, amor infinito
O tempo e o amor, então, são um mesmo plano sempre presentes, que envolve a todos seres.

a emoção do existir

a folha caindo
o bebê dentro da barriga da mãe
os cachorros
o calor do sol
o vento na pele
a lágrima descendo
a família pedalando
música
a leila
a força da vida

Não quero falar de existir, da existencia como um todo. O que quero falar e o que me compete falar é de ser humano. Ver, ouvir, falar, sentir, correr, cheirar... Nos limites que nós temos. Limites implicando uma série de liberdade em combinação. Desejar, dar, aceitar amor e ser desejado, receber e dar amor. Liberdade dentro das limitações do sentir e do fazer. Ser humano, ser completo, ser complexo, ser animado e racional. Até onde está nosso limite, mesmo nesse contexto de vida? Mesmo nessa existencia. Onde pára? Não pára. Ser humano sem limites. Sentir e fazer pra onde? Em qual direção? Até onde? Pra quem? Ao infinito e além.