segunda-feira, 16 de abril de 2007

Eu, Tu, Ela...

Outro dia, estavam vindo na minha cabeça pensamentos e conclusões sobre como a mulher ainda hoje em dia não é inteiramente reconhecida como uma pessoa, que tem vontades, desejos, argumentações, como uma pessoa que tem algum sentido. Mas isso, essa posição em que a mulher está, no final, é ela mesma quem se coloca. É foda. Mas é mesmo. Nas mínimas coisas. Nas mínimas memórias de nossos genes. Fomos sendo condicionadas pra isso. Né?
Porém, a mulher ainda é caracterizada como frágil, por ser sentimental demais. Contraditório, pois o envolvimento com nossos sentimentos não deveria nos tornar mais vulneráveis.
A expressão da mulher é diferente, o modo dela se comunicar é diferente, o modo dela viver é diferente. Porém, durante anos e anos, nos colocamos (ou será só eu?) na posição de quem é necessitada. Na posição de quem procura ajuda, pois nunca consegue sozinha o que aspira. Acho que no final das contas perdemos a esperança de nos fazermos entendidas.
Não sei, as coisas se embolaram um pouco agora. Pois sinto muito isso nos relacionamentos que vejo, uma mulher sedenta por um amor verdadeiro, como se fosse uma necessidade da vida dela. Mas também vejo muitos exemplos de mulheres bem decididas e determinadas com o que querem, incluindo nos homens.
Talvez, independente disso tudo, não exista isso também, chega de bater nessa mesma tecla. Temos iguais direitos, todos. De pensar, sentir, e de agir, acima de tudo. Se o que sobra são resquícios de preconceitos machistas, sinto muito pra esses.

Acho que esses tipos de reflexões fazem parte das descobertas da minha idade, nada pessoal, nada inédito, nada demais... Apenas reflexões.
Poderia falar mais aqui de como as mulheres passaram também a serem atendidas nos mercados (no sentido geral de mercado), como as demandas, por exemplo, por roupas femininas ou por comidas mais light, vem das mulheres, e elas, por suas próprias vontades impulsionaram fortemente uma economia. Mérito feminino. Mas talvez também isso não queira significar muito. Isso seria mais uma busca por novos consumidores do que outra coisa... Ou não. Pois isso leva a mulher a ser mais atendida... Chega de me embolar.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

O que precisamos pra sermos felizes?

Nas aulas de Ciências Sociais fala-se muito de paixões, mas não paixões no sentido de alguma coisa que é muito desejada, como colocam no orkut, por exemplo “suas paixões” e as pessoas normalmente colocam “meus pais” ou “meu namorado”, então... No caso da aula de CS são paixões do tipo vontades dos homens, tipo desejos de fazer as coisas. Tipo vontades de dançar nu, beber água do rio, de matar, de roubar, de viver, de fazer coisas que nenhuma imaginação repreendida faria. Bem, não sei explicar muito bem também. Não é um conceito muito bem definido pra mim ainda.
E fala-se muito também no Estado que é criado, justo pra repreender essas paixões. O Estado que cria o acordo, as regras da natureza do homem, etc. Acordos que limitam as imaginações para que essas não invadam o limite dos outros homens.
Bom.
Disse isso tudo pra chegar num ponto.
Quais são as nossas reais paixões então?
O que precisamos pra ser feliz?
Nas profundezas da nossa imaginação e dos nossos desejos, o que se encontra lá?
(era pra ser brega a frase! Okei?)
Só sei que eu preciso de um coelho, histórias e mais histórias, redes, cabelo liso, umas nuvens... E por ai vai...

Pressa!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Preguicite aguda

Dizem por aí, não sei quem, nem quando disseram, mas dizem... Que é da natureza humana ser preguiçoso. Tipo, existem pessoas que não gostam de trabalhar muito, e tem gente que gosta de trabalhar muito.
A minha percepção sobre isso é que se somos condicionados a fazer qualquer coisa, por que não também condicionados a trabalhar muito ou estudar muito? Acho que depende.
Mas dizem né...
Eu até acredito, mas não gosto de acreditar, sabe?!
Sabemos que vamos ficar velhos, mas não é bom saber disso. Sabemos que vamos morrer, mas não é bom saber disso, mas isso também depende da nossa relação com mudanças... Acho. Mas é tipo isso. Eu acredito que existam pessoas que sejam preguiçosas e não gostam de trabalhar, e outras sim, natural isso.
É que preguiça é feio. Acaba com o corpo, acaba com a mente.

O que fazer com os preguiçosos?! O que eles fazem?!
Será os artistas? Acho que não... Não sei quem disse, nem quando, mas que arte se resume em 10% inspiração e 90% expiração. Não tenho certeza dessa frase. Mas dá trabalho, afinal.

Li hoje sobre movimentos involuntários e voluntários. Engraçado como pensavam os filósofos no passado, descobrindo tudo, descobrindo o mundo. A mente. Disseram que não importa que o tamanho de um pensamento seja tão pequeno, mas ele já é uma pretensão, uma intenção, um esforço. Que apesar de ainda ser um pensamento, ele é um esforço. (ainda em ideia, mas é) Disseram que pensamentos são voluntários... Hobbes "disseram"... ;)

domingo, 8 de abril de 2007

Demorado...

Tava com uma idéia tão boa pra colocar nesse blog... Mas demorei tanto que nem lembro mais. Aos poucos ela volta. E outras novas chegarão.

Primeiro post - vazio.